2 de outubro de 2019 Blog 0 Comentários

Sobre o Observatório do Leite

O primeiro big data do setor leiteiro do país foi lançado em julho de 2019 na sede da Famurs, no Rio Grande do Sul. Foi elaborado para o Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR-RS), com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Lei (Fundoleite/RS). 

O Observatório do Leite tem como objetivo disponibilizar informações de forma transparente, padronizada, abrangente e atualizada, no intuito de facilitar o acesso às informações para a tomada de decisões de negócios e políticas públicas setoriais. As informações contidas nesta plataforma de inteligência setorial são oriundas de bases de dados de entidades estaduais, nacionais e organizações do setor público e privado. 

O Observatório do Leite reúne mais de 1,5 bilhões de dados em 23 painéis dinâmicos (dashboards), divididos por assunto e classificado nos diferentes elos da cadeia produtiva: produtores, produção, manejo, industrialização, mercado, ambiente de negócios e consumo. A taxonomia dos bancos de dados e a curadoria do big data trazem metodologias inovadoras para a simplificação de um processo tão complexo quanto encontrar os melhores dados para responder às perguntas setoriais. Técnicas de data analytics foram empregadas para transformar os dados em informação e conhecimento. O resultado final é contar as histórias dos dados, por meio da disciplina conhecida como data driven storytelling

Segundo o Presidente do IGL, Sr. Carlos Joel Silva, esta é uma ferramenta importante, principalmente porque o setor do leite precisa de uma dedicação e um olhar especial. “O setor não é importante só para agricultores e indústria, ele é importante para a sociedade gaúcha, é geração de renda, emprego e impostos”, justificou. 

Para o desenvolvimento do projeto foi realizada uma pesquisa online com diversos interlocutores do leite, para levantar-se quais eram as principais perguntas do setor, o que trouxe uma demanda de temas que foram classificados em 184 assuntos diferentes. No processo de mineração de dados (data mining), foram realizadas 74 reuniões com diversas entidades do setor leiteiro, para entender as suas necessidades e para buscar dados para a construção da plataforma. Dentre elas, destacam-se: ABIQ, AGAS, AGL, ALIANÇA LÁCTEA, ASBIA, APIL, CEPEA / ESALQ / USP, CNA Brasil, CONAB, CONSELEITE, EMATER, FAMURS, FARSUL, FETAG, FETRAF, FUNDESA, GADOLANDO, GADO JERSEY, IBGE, MAPA, MILKPOINT, SEAPDR-RS, SEFAZ, SINDILAT, UFRGS, UPF, COCEARGS e o próprio IGL, com todos suas entidades e empresas associadas. 

São parceiros de dados do Observatório do Leite as seguintes organizações: AGAS, AGL, ASBIA, CEPEA / ESALQ / USP, CNA, Comex Stat, Comtrade, Conab, Conseleite, Emater-RS, Embrapa, Famurs, Farsul, Fundesa, Gadolando, Gado Jersey, IBGE, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Ministério da Economia, OCDE-FAO, SEAPDR-RS. O projeto recebe também apoio da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínio do RS (Apil) para a manutenção do Observatório do Leite.

Participaram da solenidade do evento de lançamento o Superintendente Administrativo e Financeiro da Famurs, Verno Muller; o Presidente do Instituto Gaúcho do Leite, Carlos Joel da Silva; o Secretário Adjunto Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Luis Fernando Rodrigues; o Presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, Deputado Estadual Adolfo Brito; e o Superintendente Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio Grande do Sul (SFA/RS), Bernardo Todeschini.

Compartilhe: